sábado, 25 de dezembro de 2010

Empreendedorismo Social

O que significa ser um empreendedor social?
É muito simples... Na verdade trata-se do cidadão que ao tomar conhecimento de problemas enfrentados pela sociedade, utiliza-se de estratégias empreendedoras para tentar minimizá-los. A iniciativa pode ter vistas a geração de lucros financeiros ou não.

Um exemplo que intui a geração de lucros, pode ser ilustrado pela construção de um centro universitário particular em uma região interiorana  que não possua uma instituição de ensino superior nas proximidades. Essa ação, irá possibilitar que um maior número de pessoas daquela região possam ter acesso a educação de nível superior.
Inúmeros são os exemplo que não pretendem gerar acumulação de riqueza monetária. Um exemplo de referência no Brasil, sem dúvida,  foi o da nossa saudosa Dra Zilda Arns. Percussora da pastoral da criança e do adolescente, por meio de ações focadas a saúde, ela e  sua equipe,  conseguiram minimizar  os efeitos da mortalidade infantil . Sendo reconhecida internacionalmente por sua ação de coragem em debelar a pobreza e promover a vida. 
Hoje em  homenagem aos  tantos pequenos grandes empreendedores social ,  mundo a fora, segue meu carinho a um que está bem pertinho de mim - meu pai , também  Noel – que nesse Natal  distribuiu em alguns hospitais da cidade do Recife, brinquedos e muitos sorrisos.


A todos que acompanham esse blog , saúdo com um Feliz Natal e um convite a tornar-se um empreendedor social você também.

domingo, 12 de dezembro de 2010

“ VOCÊ É UM BABACA ’’

Calma .... o título desse post , foi só pra chamar sua atenção !

Me refiro na verdade ao filme REDES SOCIAIS que assisti hoje. De que modo,  você acredita que um contexto, somado ao  comportamento egoísta de um jovem visionário e um término amoroso  marcado pela frase “ você é um babaca”  - pode ter sido o estopim para o surgimento da maior rede social do mundo – facebook  ? Pois bem, é sobre isso  que versa a temática desse filme.
Transformar feedbacks para lá de negativos em uma motivação, não é bem a lição que o filme nos deixa a refletir. Apesar de ser capa de revista com direito a manchete de jovem mais rico do mundo, fico a imaginar como  seria os ganhos do genial Mark Zuckerberg,   se ele usasse de  Inteligência Emocional, na condução de sua carreira profissional e pessoal. Quantos outros ativos, que não puderam ser medidos pela sua conta bancaria ele não desperdiçou durante sua trajetória.
Logo,  me veio a mente o seguinte questionamento " que fatores da vida pessoal influenciam o profissional? "  Questiono a máxima que defende  separar os problemas pessoais da vida profissional. Será mesmo que isso é integralmente possível? O exemplo que Redes Sociais nos revela é exatamente o contrário. A simbiose entre o profissional e suas emoções são inevitáveis. Uma vez não sendo possível dissociá-las, é necessário construir uma fronteira de respeito entre elas.
Não ser babaca , é respeitar através de atitudes as próprias emoções e as de quem está ao redor. Se você não entendeu muito bem esse post, mas ficou curioso, fica aí uma ótima opção de entretenimento para o domingo e de reflexão para o começo de semana.

 
 Espero que aproveitem a dica e o domingo !

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Incubadora de Empresas - Fique por dentro !




Mas um ano está para começar e junto a ele muitos planos são construídos.  Muitos acalentam a idéia de abrir seu próprio negócio. Resolvi então dar uma forcinha aos possíveis candidatos a empreendedor, e falar um pouco sobre incubação de empresas.

Para falar um pouco melhor do assunto, vou apresentar a vocês o empreendedor Flávio Oliveira, um dos fundadores da AIBOX , empresa que recentemente se credenciou para um processo de incubação. Super receptivo, Flávio vai contar  pra gente um pouco dessa sua experiência.
Flávio, pra começar nosso papo, conta como você conheceu as incubadoras de empresas?
Há alguns anos, o acesso às incubadoras era quase exclusivo para projetos de tecnologia e como cursava engenharia eletrônica e da computação conheci algumas das incubadoras ainda na Universidade. Hoje esta realidade está mudando: cada incubadora busca seu espaço segmentando os projetos que aceitam e algumas delas já recebem projetos das áreas de saúde, biotecnologia e design.
Que tipo de negócio a AIBOX  desenvolve.  Desde quando ela existe?
A AIBOX surgiu a partir do desejo de um grupo de colegas que  trabalhavam com Inteligência Artificial na graduação e pós-graduação. Percebemos que nosso know-how de pesquisa, desenvolvimento e inovação seria útil para solucionar problemas complexos no mercado.  A partir daí fundamos a AIBOX em 2009 para concorrer ao edital PRIME da FINEP no qual fomos contemplados. Vale ressaltar que a AIBOX é meu segundo empreendimento: o primeiro a IDEiA focava em aplicações de IA para o agronegócio.
De que forma a incubadora contribui para o desenvolvimento da sua empresa?
Cada incubadora contribui de forma diferente, ofertando serviços  úteis para uma empresa que está nascendo ou buscando se consolidar no mercado. As principais contribuições que ressalto são o contato com entidades e atores do sistema de inovação que sempre podem oferecer conselhos úteis e o contato com outros empreendedores. A troca de experiências é para mim a principal motivação para permanecer no ecossistema das incubadoras. Além disso, há o fornecimento de espaço físico individual e compartilhado além de serviços como assessorias,consultorias e etc.
O trabalho inicial recompensa? Valeu a pena incubar AIBOX?
Valeu a pena sim. Tanto que após 1 ano de pré-incubação, pretendemos continuar ainda por 1 ou 2 anos dependendo da evolução dos nossos projetos. A propósito, o trabalho para iniciar nem é tão grande assim. O mais difícil é continuar ativo perante as diversas dificuldades de uma empresa nascente enfrenta.
Que dicas você deixa para os empreendedores que assim como você, enxergam na incubação uma oportunidade de por em prática o plano de tornar-se um empreendedor.
a. Pense se empreender é para você. Este é um caminho/opção profissional bastante específica e que deve ser escolhida de forma consciente pois já se verificou que os casos de empreendedorismo por oportunidade tendem a ser muito mais bem sucedidos do que os casos de empreendedorismo por necessidade.
b. Informe-se! Apesar de não existir receita de bolo para construir uma empresa de sucesso, começam a surgir iniciativas no sentido de coletar e sistematizar as melhores práticas. Recomendo a literatura envolvendo Customer Development que é uma abordagem ‘científica’ para a criação e desenvolvimento de um empreendimento
c. Tente validar sua idéia conversando com o máximo de pessoas no mercado alvo. Não tenha medo de expor sua idéia. Em 99% dos casos manter sigilo absoluto sobre o que você pretende fazer é mais prejudicial do que benéfico.
d. Monte sua equipe - se você quiser ser levado a sério, não tente fazer nada sozinho. Ademais, como você vai convencer clientes e potenciais investidores se não consegue sequer motivar sua própria equipe?
e. Busque oportunidades para iniciar o empreendimento - só nesta etapa deve-se considerar as opções de incubadora.
Bom, se você chegou até a letra e segue mais algumas dicas com sites onde vocês podem se informar melhor sobre os processos de incubação, especialmente aqui em Pernambuco:
Tenha em mãos seu plano de negócio e sucesso para você futuro empreendedor !


domingo, 5 de dezembro de 2010

Passei no vestibular , tenho mais de 40 e daí ?

Eles têm muitas histórias para contar. Mas só depois dos 40, acessaram a faculdade e agora  tem como maioria colegas de turma que estão saindo da adolescência.Embalada pela curiosidade de conhecer os motivos e os principais desafios que esses jovens quarentões tiveram que enfrentar, que conversei hoje com duas figuras muito bacanas e é um pouco da história deles que vou começar a contar para vocês
O primeiro se chama Maciel Santos, é casado, pai de duas meninas e atua como profissional de informática. Ele precisava dá um “up na carreira” e percebeu na  graduação do curso de sistemas de informação uma oportunidade para melhorar suas chances de crescimento profissional.
Ele me contou , [...]“ Ainda lembro do primeiro dia de aula e remeto a quando era garoto,não pelo fato da aula,mas pela minha turma, a grande maioria não possuía sequer 25 anos. Não bastasse isso, os dias se passaram e vieram as dificuldades,primeiro pelas disciplinas iniciais. Depois por está afastado tanto tempo  das aulas de cálculos, todos aqueles números pareciam zombar da minha inteligência. ” Apesar das dificuldades , Maciel foi o terceiro colocado geral do curso de SI , além disso hoje já está cursando pós graduação  e suas pretensões não pararam por aí , ele quer ingressar no mestrado logo em breve. “Nada mal para um veterano” , finalizou ele , todo feliz.
A segunda personagem de hoje é a Socorro Oliveira. Mãe de 3 adolescentes, a sua maior motivação para cursar uma graduação veio através do incentivo da filha mais velha que também se preparava para o vestibular. “ Tinha acabado de me aposentar, foi uma oportunidade para dá uma renovada nos conhecimentos. Nos meus tempos, o segundo grau já era garantia de um emprego. Tudo era muito diferente dos tempos de hoje, agora penso em abrir meu próprio negócio e me sinto preparada para isso” completa [...]“Ser colega de turma da minha filha, me ajudou bastante a ir me enturmando com todos e logo superei as dificuldades das provas e trabalhos durante o curso. Ser a mais madura da sala também me conferia a responsabilidade de incentivar e dá o exemplo para a garotada. ” Atualmente Socorro , está concluindo o curso de Administração de Empresas e está pensando em iniciar no ano que vem um fabrico de roupas femininas.
Exemplos como o  do Maciel e da Socorro têm se tornado cada vez mais recorrentes ( Graças a Deus).E é por essa razão que os exponho, afim de inspirar ainda mais o começo de semana de todos  vocês -  jovens de todas as idades.
Boa semana a todos, até a próxima postagem!

Inteligência Emocional - I.E



Recentemente eu tive a oportunidade de ser orientadora de um TCC sobre Inteligência Emocional ( I.E) e foi uma excelente oportunidade de conhecer um pouco mais sobre esse assunto. Afinal que competência é essa e por qual motivo ela tem se tornado um diferencial dentro das organizações?
A inteligência emocional nada mais é do que uma mecânica que nos qualifica  a desenvolver posturas positivas no ambiente social. Para Goleman (2001) é a capacidade de saber conter impulsos, ansiedades, de modo à melhor orientar as tomadas de decisão. Para ele é a força capaz de manter o indivíduo orientado aos objetivos propostos, mesmo diante dos possíveis obstáculos que possam surgir.
É um diferencial para as organizações na atualidade uma vez que elas cada vez mais tem se voltado para os relacionamentos interpessoais, seja entre os clientes do lado de dentro da organização, sejam os clientes externos. É importante registrar em tempos de alta das ferramentas 2.0, que relacionamento vai além do número de contatos que você conhece e está adicionado no seu facebook , Orkut ou twiter. Relacionamento depende muito mais de quem te conhece e como ela te reconhece, que o inverso.

Afinal quantas equipes de trabalho são reconhecidas como competentes tecnicamente, mas que são emocionalmente fragilizadas? Atualmente um exemplo tácito de habilidade técnica , mas que apesar disso não conseguiu atingir o máximo objetivo– ganhar a disputa final do campeonato mundial – foi a seleção brasileira de voleibol feminino. Alguns creditam a derrota da seleção  ao mérito da força e da altura das adversárias da seleção Russa. Mas  me questiono se a administração das emoções, não influenciou o time brasileiro de modo a deixar escorregar esse título?
A equipe de voleibol foi apenas um exemplo distante, útil apenas para ilustrar o conceito. Por certo, são inúmeros os casos entre empresas, equipes e até entre profissionais com alto teor de habilidade técnica, que se têm noticia,  porém que se deixam sabotar por suas próprias emoções.  
O que fazer então ? É possível aprender I.E? Bom gente, todos são dotados de inteligência emocional. Mas  assim como um músculo  necessita de atividade para que adquira melhores formas , o mesmo ocorre com  as nossas emoções. De posse do que Goleman (2001) aglutinou de Gardner e posteriormente de Salovey , há cinco pontos ( nessa ordem) que norteiam por onde podemos começar a desenvolver nossa I.E , vamos  nessa conferir:
1) Conhecer as nossas próprias emoções
2) Saber lidar com essas emoções
3) Promover em si  motivação
4) Empatia – conhecer as emoções alheias
5) Através disso lidar com relacionamentos

E você já exercitou sua Inteligência Emocional hoje ? Até o próximo encontro!