terça-feira, 30 de agosto de 2011

Até que a morte os separe!


       Certo dia participando da organização de um processo de seleção ouvi um consultor de RH falando:“ O processo seletivo  é a promoção de um casamento entre empresa e colaborador, é preciso que ambos se identifiquem e desejem estar juntos”.  Essa frase acompanhou meu pensamento por algum tempo e nada mais justo que compartilhar com vocês na  postagem dessa semana.



O que me  ocorre lembrar é que os “ casamentos  corporativos”  nos últimos tempos tendem a ter uma validade curta ou uma duração bastante limitada. Não é raro em nossas famílias encontrar exemplos em nossos pais, tios ou avôs com décadas a fio em uma mesma empresa. Porém cada dia é mais raro encontrar jovens que permaneçam por mais de 5 anos na mesma empresa.

Se outrora a concepção empresarial tinha o discurso de que detinha  a barganha por promover empregos, hoje transformada, percebe que se trata  de uma via de mão dupla – colaboradores precisam de seus empregos, bem como as empresas necessitam de seus colaboradores.

 O  alto turn over de funcionários começou a afetar a vida das empresas, dentre eles  elevando por demais seus custos seja nos constantes processos seletivos, na dificuldade de captação de mão de obra qualificada e sobretudo no tempo de aprendizagem e adaptação que  um novo colaborador leva para se alinhar a uma nova organização.

QuAL  O SeGREDo PaRA uM  "CaSAMENTo" DuRADoURO ?

A resposta  dessa pergunta é perseguida por vários grupos de estudo de gestão empresarial com foco em RH. Acredito que a resposta para essa  questão é quase tão valiosa quanto a fórmula da coca cola para muitos empresários. A notícia boa é que ela é bem  mais acessível do que se imagina e a notícia ruim é que não existe uma formula pré moldada, ela deve se adaptar para cada situação, cada empresa.

Mas o primeiro passo inicia-se com  a observação do ambiente, olhar as diferenças entre as gerações que se possui dentro de uma mesma empresa  ( isso inclui a diretoria até os cargos operacionais) e tirar proveito delas é decisivo para agregação de valor. Compreender os diferentes anseios das diferentes gerações sejam elas : X, Y ou Z e alinhá-las aos objetivos da empresa, é uma construção continuada.

A partir da observação se compreende que a motivação de cada geração  é diferente e a partir daí é possível gerenciar os paradigmas que cada uma delas possui. O combustível para essa relação é relativo, pois depende da posição ou geração que se ocupe. Não existe desafio maior, motivos melhores ou piores.  O que existe é gestão assertiva ou não.

Vínculos duradouros podem ser saudáveis assim como eventuais mudanças também. Parafraseando o poeta Vínicius de Moraes : “ Que seja eterno enquanto dure” penso que nas relações corporativas essa máxima ocorre sempre que se oferta e na mesma proporção se recebe o que existe de melhor dentro das relações profissionais. Você está ofertando o que há de melhor enquanto profissional ou empresário?

Deterministicamente falando : SEMPRE é possível ir além e fazer melhor quando o assunto elegido são as relações humanas. Uma ótima semana para todos vocês ! Até a próxima semana =)

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