quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Qual o planeta que a geração da fralda descartável vai encontrar daqui a 20 anos ?


Conversando com algumas  mamães de plantão , não foi  difícil constatar que em grande parte a maioria delas utilizam em seus pequenos as chamadas fraldas descartáveis. Com a mudança do estilo de vida da família, onde os pais passam boa parte do tempo trabalhando fora de casa e com os espaços reduzidos nos apartamentos para colocação de varais, as fraldas de tecido foram substituídas  pela praticidade das descartáveis .E  o produto  se tornou uma das principais despesas de casais com filhos nos primeiros anos de vida.

Bom, vocês podem está pensando nenhuma novidade até aqui ?. Mas sabe , amigos leitores, expandi essa reflexão para uma micro abordagem  analisando apenas o prédio onde resido. Aqui devem existir aproximadamente umas 10 famílias com bebês. Se imaginar que a cada 24horas são trocadas 5 fraldas em cada casa , teremos um lixo equivalente a 50 fraldas. Por mês seria uma média  de 1500 fraldas, em um ano 18.000 unidades  de lixo produzidas só no meu prédio. Surpreendente é traduzir esse número para as grandes metrópoles -  quantas toneladas de lixo proveniente por fraldas são emitidas por dia ? E quais os impactos gerados por essa demanda ?

De acordo com a Knowaste uma fralda leva até 500 anos para degradar espontaneamente  seus componentes  do ambiente, sendo eles : plásticos , fibras, polímeros e celulose. Se mudar o estilo de vida e os hábitos de consumo da população são de um altruísmo que essa postagem não pretende se destinar – trago a tona a discussão do tratamento dos nossos resíduos sólidos. Apesar da rígida legislação que o Brasil possui no âmbito do meio ambiente, poucas dessas medidas são colocadas em prática.

A postagem dessa semana começa com uma pergunta que eu não gostaria de deixar sem resposta. Sem dúvida, a geração da fralda descartável vai encontrar um planeta  que dependerá das nossas atitudes daqui por diante. Mesmo distante, já há claros sinais de transformação por meio de produtos ecológicos ( ainda caros) e principalmente com a reciclagem desse tipo de artefato realizado em alguns países.

Na Grã Bretanha, Canadá e Holanda, por exemplo, já existem usinas destinadas a reciclar esse tipo de material. Seu propósito é transformá-los  em vários produtos que vão desde telhas pra construção civil, capacetes para ciclistas até a extração de metano para a produção de geração de energia.

É bem verdade que existem inúmeros outros agentes poluentes no nosso dia a dia. Porém desconheço entidade que mais vigor tenha em defender os direitos dos pequenos que suas MÃES. Verdadeiras leoas, penso que com o engajamento e a organização delas em prol dessa causa, é possível  ter-se chances reais de se  alcançar   atitudes responsáveis promovidas seja pelos nossos: governos, fabricantes ou distribuidores desse tipo de produtos.

 Que a geração das fraldas descartáveis possa ser também lembrada por um legado verde permanente. Minha singela contribuição começa com essa postagem e a de vocês?
 
  Uma excelente semana a todos, espero encontrar com vocês por aqui na próxima semana.





4 comentários:

  1. Realmente,é um caso pra se pensar urgente.O Planeta agradece.

    Daniel Arouxa

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  2. Hum.. tenho uma sobrinha linda, de 1 aninho, e nunca tinha pensado nisso. Há coisas que, pensado rápido, não há como mudar para tentar ser ecologicamente correto, mas outras, como as fraldas, se a gente desistir um pouck da praticidade, tem como ajudar muito o meio ambiente.
    Um tema bom para outro relato seu, não sei se você já leu algo sobre isso, são as florestas que a Nestlé vem destruindo para poder produzir um óleo, em especial, para a produção de um único tipo de chocolate, o kit kat.

    Parabéns pelo seu artigo..
    Um beijo em você ;*
    nsebio@hotmail.com

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  3. Obrigada Fábio,
    Valeu pela dica... vou procurar me informar melhor sobre o assunto.
    Beijo em vc tbm =)

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